Após ficarmos um tempo parados, e retornarmos a fazer atividade física, ou aumentar a carga do exercício, sempre sentimos aquela dorzinha durante e depois do exercício.
Mas, fiquem tranquilos...
Mas, fiquem tranquilos...
Vejam o que ocorre.
A dor é um mecanismo de proteção ativado diante da possibilidade de ocorrência, ou após o aparecimento, de lesões, e faz com que o indivíduo reaja para remover o estímulo álgico (de dor). Os receptores da dor são terminações nervosas livres suscetíveis a estímulos mecânicos, térmicos e químicos.
Uma dor temporária (dor aguda) pode persistir por várias horas imediatamente após um exercício extraordinário, enquanto uma dor residual (dor crônica), ou dor muscular de início tardio (DMIT), pode aparecer a seguir e durar por 2 a 4 dias.
Causas da Dor
- espasmo muscular;
-lesões do tecido conjuntivo, ocasionado pela contração muscular;
-alteração da concentração osmótica;
-alteração do mecanismo celular para regulação de Cálcio.
Dor aguda (no momento do exercício).
A dor aguda, ocorre pela falta de um fluxo sanguíneo suficiente (isquemia), para os músculos ativos. Por essa isquemia, os produtos da atividade metabólica, tipo ácido lático e potássio, não podem ser removidos e desta forma acumulam até o ponto de estimularem os receptores dolorosos, localizados no músculo.
Dor crônica (dor tardia).
Diante uma lesão tecidual, inicia-se o processo inflamatório caracterizado pela vasodilatação local com aumento do fluxo sangüíneo na região, e aumento da permeabilidade capilar com vazamento de líquido para o espaço intersticial. Diversos fatores envolvidos no processo inflamatório, como a bradicinina e prostaglandinas, estimulam os receptores de dor, provocando o incômodo verificado em decorrência das lesões, o que ainda poderá ser visto nos dias seguintes a uma sessão de treinamento intensa. Deste modo vemos que a dor pode ser iniciada pela lesão, mas sua causa são os mecanismos inflamatórios; desta forma não há relação temporal entre a sensação de dor e os danos teciduais
Como podemos prevenir a dor
Para prevenir a dor muscular, propõe-se:
- Alongar, pois o alongamento (estiramento) parece ajudar não apenas na prevenção da dor, mas permite também o seu alívio, quando presente.
- Uma progressão gradual na intensidade do exercício em geral ajuda a reduzir a possibilidade de dor muscular excessiva.
Em caso de dor do dia seguinte, a principal medida a ser tomada durante o treinamento é reduzir a
carga ou a intensidade do exercício nas próximas sessões de treino, entretanto, se a dor for muito incômoda e limitante, a interrupção dos treinos se faz necessária para permitir ao organismo uma recuperação ótima da região lesionada. Caso a dor seja insuportável, o mais indicado é consultar um médico para realizar exames a cerca da dor, e se necessário indicar a utilização de um antiinflamatório, ou outro medicamento.
A dor é um mecanismo de proteção ativado diante da possibilidade de ocorrência, ou após o aparecimento, de lesões, e faz com que o indivíduo reaja para remover o estímulo álgico (de dor). Os receptores da dor são terminações nervosas livres suscetíveis a estímulos mecânicos, térmicos e químicos.
Uma dor temporária (dor aguda) pode persistir por várias horas imediatamente após um exercício extraordinário, enquanto uma dor residual (dor crônica), ou dor muscular de início tardio (DMIT), pode aparecer a seguir e durar por 2 a 4 dias.
Causas da Dor
- espasmo muscular;
-lesões do tecido conjuntivo, ocasionado pela contração muscular;
-alteração da concentração osmótica;
-alteração do mecanismo celular para regulação de Cálcio.
Dor aguda (no momento do exercício).
A dor aguda, ocorre pela falta de um fluxo sanguíneo suficiente (isquemia), para os músculos ativos. Por essa isquemia, os produtos da atividade metabólica, tipo ácido lático e potássio, não podem ser removidos e desta forma acumulam até o ponto de estimularem os receptores dolorosos, localizados no músculo.
Dor crônica (dor tardia).
Diante uma lesão tecidual, inicia-se o processo inflamatório caracterizado pela vasodilatação local com aumento do fluxo sangüíneo na região, e aumento da permeabilidade capilar com vazamento de líquido para o espaço intersticial. Diversos fatores envolvidos no processo inflamatório, como a bradicinina e prostaglandinas, estimulam os receptores de dor, provocando o incômodo verificado em decorrência das lesões, o que ainda poderá ser visto nos dias seguintes a uma sessão de treinamento intensa. Deste modo vemos que a dor pode ser iniciada pela lesão, mas sua causa são os mecanismos inflamatórios; desta forma não há relação temporal entre a sensação de dor e os danos teciduais
Como podemos prevenir a dor
Para prevenir a dor muscular, propõe-se:
- Alongar, pois o alongamento (estiramento) parece ajudar não apenas na prevenção da dor, mas permite também o seu alívio, quando presente.
- Uma progressão gradual na intensidade do exercício em geral ajuda a reduzir a possibilidade de dor muscular excessiva.
Em caso de dor do dia seguinte, a principal medida a ser tomada durante o treinamento é reduzir a
carga ou a intensidade do exercício nas próximas sessões de treino, entretanto, se a dor for muito incômoda e limitante, a interrupção dos treinos se faz necessária para permitir ao organismo uma recuperação ótima da região lesionada. Caso a dor seja insuportável, o mais indicado é consultar um médico para realizar exames a cerca da dor, e se necessário indicar a utilização de um antiinflamatório, ou outro medicamento.
Como vimos, a dor é um fator fisiológico, é comum em todos atletas, seja ele, se alto rendimento, ou não.
Em qualquer atividade física, estamos sujeitos a sentir dor, podendo ser durante a atividade ou após, pois não há nenhuma atividade realizada, que não involve a contração dos músculos.
Para nós atletas, o importante nesta hora de dor, é ter superação.
" A dor é temporária, pode durar um minuto, uma hora, um dia, ou um ano, mas em algum momento ela passa e outra sensação toma o seu lugar. Mas se eu desistir a dor fica para sempre"
Lance Armstrong
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